segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Redes sociais são para complemento no processo de seleção



A Internet mudou nossa forma de interagir com o mundo e também a maneira de as empresas procurarem candidatos e de os profissionais buscarem emprego. Até uns anos atrás, o currículo era o único instrumento que os selecionadores tinham para conhecer melhor os candidatos antes de convocá-los para uma entrevista.
O rápido crescimento das redes sociais, blogs e microblogs têm feito destas o alvo das atenções e muitas vezes deixam a falsa impressão de que estes sistemas são a panaceia para todo tipo de problema. No entanto, há de se ter muito cuidado com este pensamento.
Tais plataformas, além de fomentar o networking, vêm sendo mais utilizadas por quem contrata como uma ferramenta que complementa e auxilia o processo de seleção. É comum os selecionadores analisarem perfis dos candidatos nas redes de relacionamento para conhecê-los melhor.
Mas, note, estou falando que as redes sociais são úteis e podem ajudar na etapa de seleção, na hora de conhecer melhor os candidatos que já foram previamente encontrados. Não estou falando que elas são úteis para encontrar candidatos. É esse o ponto crucial deste artigo!
Definitivamente as redes sociais não são o melhor lugar para buscar candidatos. Há sites desenvolvidos especialmente para isso e que não só concentram um número muito maior de candidatos dentro de vários perfis como também têm ferramentas de busca especialmente desenvolvidas para encontrá-los.
Em redes sociais, por exemplo, as pessoas não colocam sua formação, nem suas experiências profissionais detalhadas, fluência em idiomas, cursos e várias outras informações que só existem em currículos e sites de currículos.
Se estiver precisando de uma secretária, você até pode pedir indicações numa rede social e talvez até receba alguns perfis. Mas nada será comparável a um site especializado em recrutamento online. Na Curriculum, por exemplo, se você fizer esta pesquisa, encontrará, num simples clique, milhares de currículos dentro do perfil.
Percebe a brutal diferença entre uma ferramenta e outra e a força para encontrar candidatos que um site de recrutamento online tem nesta hora?
Ou seja, até dá para achar candidatos nas redes sociais, concordo, mas definitivamente não é a melhor solução para isso. Cada site foi desenvolvido e é estruturado para um propósito, não sendo desenvolvido para atender outras necessidades.
No entanto, há de se fazer algumas exceções a esta regra. A primeira é quando estamos realmente com muita dificuldade de encontrar um perfil específico. Já procuramos em vários sites de recrutamento online e não encontramos. Talvez você possa até utilizar as redes sociais para auxiliar a encontrar o candidato desejado. Mas não se esqueça que, ao divulgar esta sua necessidade, provavelmente terá de lidar com inúmeros currículos fora do perfil desejado.
Outro ponto importante a ser salientado é que, ao desencorajar as empresas a buscarem profissionais primeiramente em redes sociais, não quero dizer que o mesmo se aplica aos candidatos. Para eles, a história é outra. Distribuir o currículo em redes sociais é, sim, uma forma de se divulgar ao mercado no momento em que se procura uma recolocação.
Quem procura emprego tem de divulgar seu currículo o mais amplamente possível, pois nunca se sabe de onde poderá surgir uma oportunidade de trabalho. Lógico que o solo mais fértil são os sites de recolocação profissional online.
Em resumo, as redes sociais vieram para fomentar as redes de relacionamentos e trazem informações valiosas que auxiliam e complementam o processo de seleção. E servem também como um apoio em processos mais difíceis, quando não se encontra o perfil desejado e também para a divulgação de currículo para quem busca um emprego, mas na hora de procurar candidatos, a ferramenta correta são os sites de recrutamento online.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

David Ulrich: as verdadeiras virtudes dos líderes dentro das equipes



A liderança é um atributo nato ou algo que se constrói ao longo da vida? Especialistas, empresários e demais pensadores, de diversas áreas, sempre discutiram sobre essa questão, sem nunca terem chegado a um consenso. Entretanto, não há quem discorde de que um líder, independentemente de ter nascido ou ter sido formado para liderar, precisa carregar consigo uma série de variáveis que, juntas, vão ser responsáveis por caracterizá-lo com tal.
David Ulrich, um dos maiores nomes do mundo quando o assunto é liderança, em entrevista exculsiva ao Portal Administradores, explica que mais da metade das características de um líder estão concentradas em cinco pontos. São eles: proficiência pessoal, estratégia, execução, gerenciamento de talentos e desenvolvimento de capital humano.
Segundo Ulrich, proficiência pessoal significa estar preparado para controlar o stress e ter autoconhecimento para lidar com as demandas. Já em relação à estratégia, ele diz que é preciso saber planejar o futuro e compartilhar os pontos de vista com os outros, de modo que seja possível trazê-los para seu lado. E a capacidade de execução é referente à competência para efetivar mudanças.
As outras duas questões, gerenciamento de talentos e desenvolvimento de capital humano tocam, certamente, nos âmbitos mais sensíveis da liderança, que é o apoio ao crescimento individual e coletivo dos liderados. Segundo Ulrich, é pela eficiência nessas duas atividades que passa a ser possível "construir talentos para o futuro para beneficiar a organização ou a companhia".

Na hora das mudanças

"Para as mudanças terem sucesso, comunicação é a chave. O líder não pode esperar que os liderados o sigam se eles não forem informados sobre os planos para o futuro e de quais devem ser suas contribuições para as mudanças", afirma Ulrich.
"Cada indivíduo tem que entender como as mudanças vão beneficiá-lo – a velha pergunta 'O que há para mim?' deve ser respondida por todos os envolvidos na mudança. Comunique-se antes e durante todo o processo de transição", complementa o guru.

Quem é David Ulrich

Norte-americano, é professor de Management na Ross School of Business da Universidade de Michigan e autor de mais de 100 artigos e 15 best-sellers. Além disso, David Ulrich é palestrante, coach e consultor. É tido como um dos maiores nomes no meio empresarial quando o assunto é liderança.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Comportamento em etapas não presenciais de processo seletivo pode ser decisivo

Muita gente não liga, mas o comportamento de um candidato nas etapas não presenciais de um processo seletivo pode ser decisivo para a eliminação ou não do mesmo.
Isso porque, segundo adverte a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Cláudia Callé, este primeiro contato é uma das principais fases do processo.
“Se o primeiro contato não for bom, provavelmente a pessoa não será chamada para outras etapas. Essa é uma fase importante, na qual o candidato deve criar empatia com o entrevistador e não deve de forma alguma ser encarada de maneira banal”, diz.

O que fazer?
Ainda na opinião da consultora, em um contato por telefone, por exemplo, o candidato deve atender o recrutador com atenção e deixar transparecer o seu interesse pela oportunidade oferecida.
Além disso, é importante atender o interlocutor de maneira tranquila e responder com informações verdadeiras a todas as perguntas.
“Se a pessoa não tiver condições de falar no momento, se estiver na rua, no trabalho ou com amigos, por exemplo, é melhor pedir para que o entrevistador ligue em outro horário”, explica o gerente da Foco Talentos, Gustavo Nascimento.

O que elimina?
De acordo com Nascimento, as etapas não presenciais de um processo seletivo podem ser dividas em dois grupos. O primeiro seria direcionado à seleção de estudantes ou recém-formados para grandes processos de programas de estágio e trainee, com a finalidade de fazer uma triagem dos candidatos por meio de testes on-line.
O segundo, que conta com a pré-entrevista por telefone, skype ou e-mail, é mais voltado para a seleção de vagas pontuais e tem como objetivo checar as informações colocadas no currículo, além de verificar se o candidato atende aos requisitos mínimos para a vaga.
Por isso, dizem os especialistas, é importante que o candidato não cometa erros de português, não fale de maneira extremamente informal, não se demonstre desmotivado e evite, inclusive, deixar no telefone mensagens engraçadas, ou mesmo, deixá-lo sempre desligado.
“A pessoa tem de lembrar que ela deu aquele número para um processo seletivo, portanto ela deve evitar mensagens engraçadinhas e mesmo atender o telefone de forma mais informal”, diz o gerente.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O passo a passo para construir um currículo bem sucedido



Quem, nos dias de hoje, não se interessa por ter um currículo bem feito?
Além de constituir um importante instrumento para a divulgação, um bom currículo subsidia seu proprietário com argumentos valiosos em uma entrevista. O Currículo Vitae, que significa curso da vida, é diferente para cada pessoa porque cada um vive experiências de forma única.
Importante compreender logo que não há uma receita para "melhoria da aparência de um currículo" porque a qualidade do CV (apelido carinhoso que o documento recebeu) ficaria comprometida, se tratada só na superfície. Na verdade um bom CV tem que ter alma!
Ao invés de apenas listar atividades e funções, ele deve contar o que você realizou de valor, mostrando, assim, o que você está pronto para entregar. E a melhor maneira de redigí-lo é contando as situações vividas. Portanto, não caia na armadilha do: "Habilidade em liderança" ou, "Capacidade de trabalhar em equipe", frases que soam vazias porque não há um fato que comprove estes comportamentos. Prefira, por exemplo, "10 anos de experiência na liderança de equipes de vendas em indústrias farmacêuticas em âmbito Brasil".

Dicas
Considerando que o currículo tem por objetivo lhe apresentar, é bom que as pessoas consigam compreender sobre o que você está falando. Clareza, objetividade, português correto, lógica na disposição de idéias, são requisitos básicos.

Preparando-se
- Separe a carteira profissional, acione colegas, consulte seus guardados e levante as empresas por onde passou, cargos que ocupou, períodos em que ficou em cada cargo e empresa, cursos, trabalhos no exterior e demais realizações importantes. Use Papel A4 ou Carta, letra preta, corpo 11 ou 10,5 . Dados reunidos, mãos a obra.

Escreva primeiro a Identificação e os dados pessoais:
Nome, endereço (completo com CEP), email e telefones (com prefixo)
Nacionalidade, data de nascimento, estado civil e número de filhos.
Em seguida coloque o título: sua área de atuação. Como as empresas adotam nomenclaturas diferentes, escrever um cargo pode ser um limitador.

Agora um item importante, uma introdução, um resumo de todas as suas experiências: as Qualificações. Este item deve trazer seus diferenciais de carreira, suas vivências e conhecimentos de modo geral. É uma espécie de "telegrama", que pode decidir a leitura do restante do currículo.

Se você fala outros idiomas aqui é um bom lugar para colocar, juntamente com a formação acadêmica, se ela for um diferencial. Dependendo da sua trajetória e de seus objetivos pode ser interessante escolher um currículo do tipo cronológico ou um do tipo funcional.

A diferença é que o cronológico privilegia a evolução da carreira (cargos ocupados e promoções) enquanto que o funcional dá ênfase as experiências e conhecimentos adquiridos, independente dos cargos ocupados.

Qualquer que seja sua escolha, as "Principais Realizações" estarão incluídas. Para construí-las é necessário que você considere para cada realização a seguinte equação:

desafio/problema/contexto/meta + sua ação específica = resultado obtido

As "Principais Realizações" funcionam como uma prova de que você cumpriu com êxito o que foi contratado para fazer. Podem ser escritas separadamente ou junto com a descrição de cargos.
Se você escolheu o CV funcional, agora é a vez do Histórico Profissional que trará apenas o registro das empresas, cargos e períodos. Se você escolheu o CV Cronológico deverá então mudar o título para Experiência Profissional porque além dos registros, também fará a descrição dos cargos mais recentes.
Importante: no CV a ordem é: do mais recente para o mais antigo, ou seja, comece pela última empresa onde trabalhou, último cargo ocupado, última graduação, etc.
Enfim os Cursos. Escolha aqueles que valorizem a sua carreira. Se o leitor chegou até aqui, ele busca um complemento interessante, não estrague tudo citando o curso de datilografia, que apesar de lhe ajudar a digitar rápido, vai passar a idéia de que você é pré-histórico.
O que não vai no currículo
- Fotografia – Só se você for modelo e estiver enviando um book.- Data e assinatura – Para quê? No cv não vai nada desnecessário. Papel colorido – Não adianta, você não vai ser escolhido por que o papel é diferente. Viagens a passeio – Pode ser que você tenha gostado muito, mas realmente não interessam para o recrutador Documentos – Desnecessário e perigoso, pois o CV pode chegar a mãos não idôneas. Referências – Passar o telefone e email das pessoas as expõe desnecessariamente. Deixe para fazer isso quando estiver adiantado num processo seletivo e souber exatamente para quem você forneceu os dados.
Pretensão salarial – Jamais. Como você pode pretender ganhar um valor se saber qual é o trabalho a fazer? Espere pela entrevista. Símbolos como: telefones e estrelas – O uso pode comprometer a mensagem profissional que o documento deve passar.

Finalmente, para evitar que você entre em total desespero minutos após começar a disparar seu currículo, antes soltar a “fera” faça o seguinte: * Passe o corretor ortográfico – erros de português são imperdoáveis. * Confira seus telefones e emails – se trocar um número ou uma letrinha já era. * Peça a alguém que faça uma leitura minuciosa – com tanto copy and paste, pode ser que você tenha deixado alguma frase sem sentido.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quanto você paga pela falta de foco?

Se te perguntassem hoje, neste exato momento, quantas vezes você perdeu o seu foco com outras atividades, ligações, e-mails, redes sociais ou pessoas, provavelmente diria que foram inúmeras as pausas, não é mesmo? Um ingrediente que está em falta no dia-a-dia das pessoas, cada vez mais, é o foco.
A tecnologia e o ambiente de trabalho têm sido fatores determinantes para todo mundo deixar de manter a concentração de determinadas tarefas.
Essa "desatenção" cria, consequentemente, o modelo de "multi-tarefação", ou seja, as pessoas preferem adotar esse método para correr atrás do tempo perdido e realizar todas as pendências em curto prazo. Feito alguns cálculos, consegui avaliar que "multitarefar" pode custar de 1 à 3 horas por dia. Isso quer dizer que, se cumpríssemos apenas uma atividade por vez economizaríamos algumas horas diárias, produzindo o mesmo volume de atividades, em um menor espaço de tempo.
De acordo com pesquisa realizada pela Workplace Options, empresa especializada em serviços de Estrutura Analítica de Projetos (EAP) para analisar o resultado da perda de foco, ao serem questionados, 53% dos entrevistados afirmaram que as distrações no ambiente de trabalho afetam sua produtividade. Segundo Jonathan Spira, co-autor do estudo, estas distrações chegam a custar US$ 650 bilhões por ano! É muito dinheiro gasto de maneira improdutiva, não é mesmo?
A pesquisa ainda questionou os profissionais sobre o uso da tecnologia nas empresas. Para 60% dos trabalhadores, ter um smartphone auxilia no aumento da produtividade. Já 35% afirmaram que esses equipamentos aumentam o nível de distrações durante o dia e, para 50% dos participantes esse padrão se replica na vida pessoal.
Agora, somando o problema dos aparelhos tecnológicos com as redes sociais, a situação se agrava. No estudo, 55% dos entrevistados sentem que acessar esses meios de comunicação no trabalho aumenta um pouco ou de forma significante o volume de distração. Imagine mais da metade de sua empresa deixando de prospectar novos clientes, criar os relatórios do mês ou pensar em novas ações por terem dedicado tempo às atividades circunstanciais, aquelas que não trazem resultados efetivos. Provavelmente toda a produtividade do seu negócio seria comprometida.
Outro resultado importante divulgado na pesquisa remete ao que todos nós já percebemos: 42% dos entrevistados estendem o seu horário de expediente para poder trabalhar sem serem interrompidos. Isso é a tradução de que as pessoas estão precisando de mais tempo para fazer as mesmas atividades que fariam durante um dia normal de trabalho, caso não fossem interrompidas com todas essas demandas.
E esse problema não fica só na pesquisa, há consequências: cerca de 1/4 dos entrevistados conhecem alguém que foi demitido por perder tempo no escritório com esses tipos de distrações. E você, anda perdendo o seu foco?

Veja algumas ações que podem auxiliar para você cumprir suas atividades mais concentrado:

· E-mail
– Ficar com e-mail aberto faz o nível de interrupções crescer e aumenta a sensação de atividades por fazer. Defina períodos para lidar com as suas mensagens;

· Redes Sociais – Você usa twitter, facebook, orkut, etc? Controle a ansiedade de ficar conectado a essas redes. Utilize em eventuais intervalos do dia ou no horário de almoço.

· Pessoas – Se muita gente interrompe você, pode ser porque sua comunicação não anda muito adequada. Faça uma revisão de como redige os e-mails, concede informações e delega atividades.

· Ainda está com falta de foco? – Começa uma atividade e em pouco tempo salta para outras tarefas? Se a atividade for grande, quebre em pequenas atividades, feche qualquer outro software que não esteja usando, coloque o celular no silencioso e, se funcionar para você, ouça música.

E lembre-se: não ter foco para cumprir suas atividades diárias pode custar bilhões de dólares! E mais, o problema só tende a se agravar. Então, vá atrás da concentração e seja mais produtivo!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Gerenciando equipes muito ruins



Muitos gestores organizam o trabalho como se fossem ter à disposição os melhores funcionários do mundo. Como evidentemente não têm, queixam-se de sua sorte e da empresa, crucificando a "incompetente" área de RH, que nunca consegue selecionar os empregados de que preciso.
Sempre afirmo que ninguém é pago para ser ingênuo ou para trabalhar em um mar de rosas, com abundância de dinheiro e de pessoas talentosas. Portanto, um gestor com um mínimo de competência administrativa e senso da realidade não pode preparar seus processos contando com os melhores profissionais, pois a probabilidade de que não conte com mão-de-obra extremamente qualificada é muito grande.
O gestor precisa estudar, com o auxílio de RH, os perfis que realmente terá à disposição (em função do mercado e do salário que a empresa pode pagar) e preparar o trabalho para ser feito com garantia de qualidade mesmo com uma equipe muito ruim. E, o melhor, sem queixas!
Como se gerencia um grupo ruim? Missão impossível? Longe disto. Em primeiro lugar, o gestor deve estudar detalhadamente o mercado e compreender com clareza quem terá à disposição. Se não for "o time dos sonhos", precisa arrumar em seus processos:

1. Treinamento forte.
2. Padrões documentados.
3. Supervisão excelente.
4. Automação (toda que for possível).
5. Inspeção rigorosa.

Todos estes cinco itens serão planejados em função dos perfis reais e não em função de perfis sonhados, mas inexistentes. Eles amenizarão o fato do gestor ter uma equipe ruim. A falha não reside no fato de não termos pessoas talentosas e automotivadas à disposição, mas no fato de não reconhecermos e não nos prepararmos para esta realidade.
Sonhar ou reclamar certamente não são bons negócios e não resolvem absolutamente nada. Ter funcionários muito jovens e/ou mal pagos e/ou com perfis fracos não é desculpa para equipes de baixa performance. Muitos gestores são preguiçosos e procuram o atalho, isto é, não preparam planos de treinamento, não escrevem procedimentos, não mapeiam processos, não desenvolvem (estes, sim) supervisores excelentes, não estudam automação nem implantam inspeção rigorosa.
Não tem paciência para isso. Preferem a zona de conforto onde acusam a empresa e RH de não contratarem as melhores e mais talentosas pessoas.
O gestor precisa viver um paradoxo: ter um grupo ruim (exagerando na expressão) e, mesmo assim, ter a capacidade de organizar o trabalho para suavizar esta ruindade e obter resultados. Se não fosse assim, para que seriam necessários os gestores?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Como manter a equipe motivada para trabalhar com garra e determinação

A situação é tão comum que não seria difícil imaginar gerentes ou supervisores de equipes "apanhando" no seu dia-a-dia na tentativa de motivar suas equipes sem sucesso aparente. Por que será que é tão difícil motivar uma equipe? Na verdade não é tão difícil quanto parece, não que seja fácil tampouco.
Mas, se os gestores seguirem alguns passos, aqui mencionados, certamente poderá ser mais fácil. Uma dica é: seja claro com suas expectativas quanto ao desempenho da equipe, tanto para cima quanto para baixo.
A grande maioria dos gestores costuma deixar bem claro para suas equipes quais serão os prêmios e/ou benefícios caso demonstrem alto desempenho, ou seja, se o profissional atingiu a meta proposta.
Entretanto, vejo pouquíssimos fazerem o mesmo quanto ao baixo desempenho de uma equipe.
Em situações assim, a equipe sabe claramente o que pode acontecer quando os desafios ou metas são superados, mas não tem noção do que pode acontecer caso não superem seus desafios. Quando essa situação se torna realidade, teremos então a típica situação em que o gestor pode ser visto como uma pessoa "desmotivadora", pois geralmente a atitude necessária do gestor diante de um desafio não superado exige a tomada de decisões "impopulares" ou mais "dolorosa" com a equipe. Assim, ele é visto como pouco habilidoso em motivação de equipes.
Ao longo dos nossos 17 anos de atuação como consultoria comprovamos que os problemas entre o gestor e sua equipe dificilmente se dão por conta da tarefa que deve ser feita, mas pelo modo como ela é feita.
Quando devem executar uma tarefa, os integrantes da equipe sabem quase 80% do QUE deve ser feito, mas não conseguem imaginar nem 20% do COMO deve ser feito. Para reverter a situação, instrumentos de descrição de cargos ou equipes de trabalho com informações de como a empresa e o gestor esperam que o trabalho seja feito são grandes aliados para resolver esse impasse.
Ela irá definir, por exemplo, se o trabalho requer mais precisão e ordem do que cumprir prazos, ou se ele deve ser realizado por meio de relacionamentos pessoais ou de maneira mais precisa e impessoal. Com isso será possível equacionar o problema e diminuir as chances de ocorrer um desentendimento entre gestor e equipe.
Outra dica que dou ao gestor é identificar o perfil pessoal, os comportamentos, de cada integrante da sua equipe. Para isto, pode se valer de instrumentos próprios para esta tarefa ou aguçar a sua percepção de comportamentos observáveis com o fim de identificar o perfil comportamental de cada um dos integrantes de sua equipe. O objetivo principal disto é entender quatro pontos fundamentais para a motivação de pessoas: o que motiva esta pessoa e o que desmotiva? Quais os talentos e quais são suas limitações?
Acredito no pressuposto de que tratar consistentemente um profissional não quer dizer tratar a todos por igual, mas tratar a cada um como ele gosta de ser tratado. Este é um dos pontos cruciais para manter uma equipe motivada e com garra. Simplificando: para motivar o profissional, trate-o do jeito que ele mais gosta.
Por meio destes passos certamente a tarefa do gestor em motivar sua equipe será facilitada. Entretanto, nunca se esqueça que motivar pessoas é como construir uma ponte com duas equipes, uma em cada lado do rio. Ela só poderá ser feita se cada equipe fizer sua metade. Faça você a sua!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Conseguiu um estágio? Veja os dez principais erros que você não pode cometer!

Conseguir um estágio é uma conquista e tanto para qualquer profissional em início de carreira. Contudo, passada a euforia, o estagiário precisa se assegurar de que não cometerá impropriedades no ambiente de trabalho que possam prejudicar seu desenvolvimento profissional e comprometer uma possível efetivação.
Para evitar tropeços graves, o estudante deve ter em mente de que não é só porque é estagiário que tem o direito de cometer um erro atrás do outro e se comportar como se não precisasse ter responsabilidades.
“Ao contrário, o estagiário já deve se comportar e se comprometer como um profissional”, reforça a gerente de treinamento do Nube, Carmen Alonso.
“Um estágio abre muitas portas, especialmente quando você mostra que tem opinião, conhecimento e vontade de crescer na profissão”, ressalta o consultor da Cia. de Talentos Vitor Pascoal.

Evite erros
Equívocos nos processos de trabalho são aceitáveis, já que o estágio tem como proposta justamente ensinar o estudante a prática da profissão que ele escolheu e estuda. Contudo, existem erros de conduta que, se cometidos, maculam a imagem do futuro profissional.
Se não vistos com cuidado e antecedência, vai ser difícil reverter algumas situações. Por isso, especialistas apontam os dez principais erros que o estudante não pode cometer no estágio.
Falta de iniciativa Para Carmen, do Nube, um estagiário acomodado não tem vez nas empresas. “O estudante tem que demonstrar interesse em aprender sobre a empresa, sobre a área em que ela atua e sobre o seu trabalho especificamente”, alerta. “Quanto mais participativo for, maiores serão as probabilidades de se tornar um bom funcionário”, completa Pascoal.
Torcer o nariz para feedbacks Não tem jeito, se os profissionais têm seu trabalho avaliado a todo o momento, o estagiário o terá a toda hora. E isso é saudável, pois faz com que a tarefa seja executada com mais primor. Por isso, ele deve aceitar as avaliações como uma ferramenta de desenvolvimento. “O estagiário, principalmente, precisa ter a humildade de olhar para os próprios erros”, ressalta Carmen. Para Pascoal, o estagiário precisa estar preparado e disposto a aprender.
Irresponsabilidade Tarefa dada é tarefa cumprida. É assim que os estagiários devem lidar com as responsabilidades que têm no trabalho. Deixar de cumprir alguma atividade é um dos principais erros que devem ser evitados. “Quando isso acontece, o estagiário não só prejudica a si mesmo, como também prejudica o esquema de trabalho da equipe”, lembra Carmen.
Não se entrosar Entrar no estágio de "cara-amarrada" não ajuda em nada. Só atrapalha. Nessa fase, não dá para ficar isolado. “O estagiário deve mostrar qualidades como trabalhar em equipe, interesse nas atividades, estar disponível para execução das tarefas”, afirma Pacoal. Para Carmen, o estágio pode se tornar o primeiro local importante para que o estudante comece a fazer seu network.
Ter faltas e atrasos É fácil “conquistar” a imagem de descomprometido quando atrasos e faltas são recorrentes. “Faltas e atrasos comprometem as atividades da equipe”, reforça Carmen. Dessa forma, quando ocorrer algum imprevisto, tente avisar o líder o mais rápido possível, por telefone e não por e-mails.
Pensar apenas na bolsa-auxílio Está certo que o valor da bolsa-auxílio pesa na hora de o estudante escolher a empresa onde quer trabalhar. Mas é bom que ele tenha em mente que a ideia do estágio é colocar em prática a profissão que ele aprende na teoria. “No estágio, ele aprende a como lidar com hierarquias, a ter a postura correta em ambientes corportativos. Ele vai ter um ganho profissional”, diz Carmen. E isso, muitas vezes, tem mais valor que a bolsa.
Ficar com medo de perguntar Ninguém nasce sabendo. E nem estagiário chega em uma empresa já sabendo exatamente o que tem de fazer. Por isso, perguntas são bem-vindas. Deixá-las de lado não só mostra o quanto o estagiário é passivo, como pode prejudicar a qualidade de seu trabalho. “Ele deve fazer perguntas, mas sem arrogância”, lembra Carmen.
Linguagem muito informal Nada de gírias ou palavrões. Na hora de escrever, nada de abreviações ou brincadeirinhas ": )". “O estagiário deve entender que o modo como ele fala e escreve nas redes sociais ou com os colegas de faculdade não deve ser o mesmo modo como ele conversa no trabalho”, diz Carmen. Para evitar equívocos, seja o mais formal possível. Pelo menos até ter mais intimidade com os colegas. Para Pascoal, manter-se atualizado ajuda a estabelecer uma conversa que foge de informalismos. “Quanto mais você souber, mais à vontade você estará para conversar e contribuir com seus chefes e colegas de trabalho”, explica o consultor.
Cada atividade tem sua hora Fazer atividades relacionadas à faculdade ou resolver problemas pessoais no horário de estágio pega mal. “A nova lei de estágio veio justamente para dar mais tempo para que o estudante possa realizar suas tarefas de estudante”, afirma Carmen. Por isso, concentre-se: as seis horas que você fica no estágio são para executar tarefas da empresa.
Relaxar na aparência A maneira como você se veste diz muito sobre você. Por isso, tente se vestir de modo formal nos primeiros dias e observe como os outros estagiários e profissionais se vestem. “Vista-se de acordo com a cultura da empresa”, reforça Pascoal. “Se houver dúvidas, adote um padrão discreto, com cores neutras e roupas sociais básicas”.

Esquecer-se de você
Estágio é uma fase importante para a carreira. Ele lhe dará bases importantes para seu desenvolvimento profissional. Isso não significa que você tenha de ficar o dia inteiro se dedicando a ele. Cumpra suas atividades da melhor maneira possível dentro do seu horário. “A nova lei de estágio tenta manter o equilíbrio entre a atividade acadêmica e corporativa”, diz Carmen.
Para ela, o importante é que, no final das contas, o estudante não se esqueça da sua formação. “O primeiro passo é concluir a graduação”, diz. Por isso, não priorize o estágio ou a faculdade. Tente manter o equilíbrio entre as duas atividades.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Não aguento mais! Saiba como pedir para trocar de atividade



A rotina faz parte da vida profissional de muitas pessoas. Em busca de novos desafios, alguns profissionais pensam em pedir para trocar de atividade ou até mesmo de área na empresa.
Antes de tomar esta decisão, a consultora em Recursos Humanos do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Juliana Saldanha, afirma que o colaborador deve analisar quais os motivos que os incentivam a fazer esta mudança.
“Existem duas situações. A primeira é que o profissional está desmotivado, seja com a atividade, com o gestor ou até mesmo com a empresa. Já a segunda é que a pessoa não se identifica com a área em que trabalha”, diz.

Ocasiões diferentes
Caso o profissional esteja desanimado com o trabalho, a especialista aconselha que a mudança não seja tão radical, como mudar de área, já que o problema pode ser resolvido com pequenos ajustes.
Em relação à falta de identificação com a área, Juliana indica que, antes de conversar com o líder, o profissional reflita sobre a ideia e faça cursos para se especializar, como uma pós-graduação.
“É muito importante saber qual é a razão para a mudança. Essa será a primeira coisa que o chefe irá perguntar. O profissional tem de deixar claro os motivos”, diz Juliana.

Cultura da empresa
Após a reflexão sobre os motivos da mudança, o profissional tem de analisar a cultura da empresa, já que em algumas a possibilidade de realocação é mais fácil. É o que afirma a professora do Núcleo de Estudos em Gestão de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Adriana Gomes.
“A conversa irá depender da cultura da empresa. Algumas podem achar que a troca de atividades ou de área é ruim, pois leva um tempo para o profissional se adaptar. Tudo isso é uma grande miopia, já que a pessoa desmotivada reduz a sua produtividade”, explica Adriana.

Como pedir
Caso a empresa possibilite este diálogo, a especialista aconselha que o profissional se mostre interessado em outras atividades ou áreas. Uma dica é sugerir que seja incluído em alguns projetos.
Durante a conversa, é importante ressaltar que não deixará de fazer as suas atividades, mas gostaria de conhecer outras. “Isso fará que o processo de transição de área ou cargo amadureça”, diz Adriana.
O profissional também deve considerar a situação da empresa, já que pedidos de mudança não são bem vistos em momentos de reestruturação da equipe ou da área e se a empresa estiver com funcionários a menos.
“As pessoas querem respostas imediatas, mas elas têm de pensar na empresa. É importante lembrar que a equipe tem de ser um time. Não pode pensar só no seu lado. Mas o fundamental é que o profissional entenda realmente quais são os seus objetivos de carreira”, finaliza

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A hora de dar um basta na rotina frenética do trabalho

Um levantamento realizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) revelou que o estresse, em suas mais variadas formas, atinge cerca de 90% da população global.
Esse quadro está associado ao desenvolvimento de uma série de doenças, como câncer, depressão, diabetes e principalmente a hipertensão. No Brasil, por exemplo, 132 mil infartos são causados pelo estresse do dia a dia, conforme dados do Ministério da Saúde.
Tão suscetíveis quanto qualquer ser humano, os executivos, cujo padrão de trabalho extrapola as mais recomendadas cargas horárias, acabam por se tornar alvo fácil desses sintomas. A crença hoje é achar que estar ocupado é sinônimo de competência.
"Vivemos num mundo globalizado, na sociedade 24 horas onde o tempo tornou-se um aspecto importantíssimo e “o demais” permeia a vida das pessoas. No entanto, muita gente confunde agenda lotada com sucesso profissional e competência", afirma a vice-presidente de projetos da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Sâmia Simurro.
Segundo Sâmia, alguns psicólogos do Reino Unido levantaram a possibilidade de as pessoas sentirem necessidade de preencherem toda a sua agenda, por terem medo do tédio e da solidão em que elas se encontram.

Carreira

Na opinião do presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo Shinyashiki, ao entrarmos no famoso “piloto automático”, realizamos as mesmas sinapses e exploramos os espaços de sempre do nosso cérebro, reduzindo a nossa capacidade mental de raciocínios e reações.
"A longo prazo, todos os prejuízos que poderiam ter sido evitados acabam resultando em maus resultados na carreira, relacionamentos conturbados e até mesmo graves doenças. Ou seja, somos obrigados a dar um basta em tudo, em paralisar os planejamentos e nos afastar daquilo em que despejávamos todos os nossos esforços e expectativas", afirma.
O que muitos não enxergam é que essa interrupção poderia ter sido evitada, com um pouco de paciência, empenho e reflexão, observa o especialista.

Trabalho

Para ambos os especialistas, não existe uma fórmula mágica para evitar ou ignorar situações estressantes. A diferença real está em como encarar as circunstâncias.
"Acredito que existam várias razões para essa dificuldade. Uma delas é a falta de compromisso com suas prioridades. Não importa a quantidade de tempo que dispomos, mas, sim, como estamos utilizando o nosso tempo", avalia Sâmia.
Contudo, essas advertências não estão relacionadas ao desligamento do trabalho, mas a uma quebra de um ritmo acelerado com as tarefas profissionais.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais de 90% das empresas brasileiras usam ferramentas como Twitter e Facebook nos negócios



Um estudo divulgado pela fabricante de softwares McAfee em 17 países, apontou que o Brasil está entre os países que mais adotaram as redes sociais da internet como ferramentas de negócios. Ao todo, mais de 90% das empresas brasileiras disseram usar alguma rede social, como Facebook e Twitter, para ampliar sua área de atuação.
A média nos países pesquisados apontou que cerca de 75% das empresas utilizam algum tipo de ferramenta da web 2.0 em seus negócios. Somente a Espanha e a Índia acompanharam o índice brasileiro superior a 90%.
O estudo apontou também que a cada quatro empresas que utilizam as redes socais, três delas afirmam ganhar dinheiro com a utilização desses aplicativos. No Brasil, essa proporção aumenta, nove a cada 10 empresas brasileiras afirmam que estão lucrando com as ferramentas. Esse é o mesmo índice registrado na Índia, Emirados Árabes Unidos e México.

Pressão


O estudo da McAfee indicou ainda que o Brasil e a Índia foram os únicos países em que as empresas disseram receber pressão do mercado para adotar ferramentas como Facebook e Twitter em seus negócios. No Brasil, 58% das empresas pesquisadas afirmam que seus consumidores ou clientes exigem aplicativos Web 2.0.

Facebook no expediente

Apesar de colaborarem dentro dos negócios, o estudo sugere que os empresários não veem com bons olhos o uso de redes como Facebook pelos seus empregados durante o horário de trabalho.
Entre as empresas pesquisadas nos 17 países, a média de bloqueio do Facebook para os funcionários chegou a quase metade. Na Itália e na Espanha, mais de 60% das empresas restringem o uso essa rede. Já no Brasil, Japão e Alemanha, menos de um terço das empresas impõe restrições ao site.
O estudo foi encomendado pela McAfee à universidade americana de Purdue. Os pesquisadores ouviram 1.055 empresários em 17 países diferentes, dos setores público e privado.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Entenda mais sobre gestão estratégica de pessoas

É fundamental para todo negócio e para toda empresa, ter uma gestão estratégica de recursos humanos. Para ficar claro, Gestão de Pessoas é conjunto de ações que vai desde o recrutamento até o desenvolvimento da pessoa alinhada aos objetivos organizacionais, relacionados à visão, missão, valores e planejamento estratégico.
Nesse sentido, é importante que os colaboradores entendam os fundamentos estratégicos da empresa, para que saibam decidir melhor sobre questões diárias, mesmo sem a sua intervenção, e possam avaliar se a sua empresa é um lugar em que desejam trabalhar para construir os seus futuros profissionais.
A Gestão só se torna estratégica quando se relaciona a pessoa com o sistema e com isso, a organização consegue compatibilizar e tornar os recursos humanos produtivos e estratégicos – um diferencial para melhor competitividade no mercado.
A gestão estratégica de pessoas é um processo de longo prazo e contínuo que requer dedicação e desenvolvimento em etapas. Por isso, cada empresa precisa estabelecer a sua política de gestão estratégica de pessoas e implementá-la gradativamente, conforme seu perfil e necessidades.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os segredos dos líderes inspiradores



Se desejamos construir famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias precisamos mudar a forma de pensar sobre como exercemos a Liderança.As competências que foram aplicáveis durante os últimos 50 anos já não são mais tão úteis na nova sociedade do serviço, do cliente, do relacionamento móvel e do mundo volátil em que vivemos. Parecem desmoronar as conhecidas verdades sobre a motivação no trabalho, a lealdade, o comprometimento e... a liderança! A escassez de líderes competentes é um fato. No campo político, a grande maioria dos países ressente-se da falta de estatura e competência de seus líderes.
No mundo empresarial as empresas não conseguem formar líderes em quantidade e qualidade suficientes para se expandirem, nem para se posicionarem mais próximos de seus clientes, fornecedores, parceiros. Nas famílias agrava-se a distância entre pais e filhos que acaba incubando cenas de violência contra inocentes. As comunidades ressentem-se de lideranças mais eficazes. Vivemos uma crise de liderança. A atual crise internacional não é apenas relativa a escassez de crédito.
É também uma crise de escassez de líderes íntegros capazes de agir para solucionar problemas e não apenas jogar para a platéia. O que fazer? Uma saída é tentar aprender com a prática daqueles a quem chamo de "Líderes Inspiradores": · Oferecem causas, em vez de apenas empregos, tarefas ou metas. Criam um ambiente de motivação profunda ao deixar claro o significado que transcende a tarefa, o trabalho, o job description das pessoas que o cercam. Vão muito além de metas e objetivos para serem cumpridos. Indicam o "porto de chegada". Contribuem para ajudar as pessoas que os cercam a entenderem melhor os momentos que atravessam.
Estimulam as pessoas a sentirem que fazem parte de algo nobre, que extrapola a simples troca do trabalho por remuneração. E a superarem situações indesejadas ou inesperadas. Esses líderes oferecem às pessoas aquilo que mais desejam: uma bandeira, uma razão para suas vidas. Acreditam que as pessoas estão dispostas a oferecer o melhor de si e até mesmo a fazer sacrifícios, desde que conheçam a Causa, o Porquê, a Razão de Ser do seu cotidiano. · Formam outros líderes, em vez de apenas seguidores. O líder inspirador não é mais aquele que tem atrás de si um grupo de pessoas que segue fielmente o rumo traçado e são recompensados pela sua lealdade. Essa é uma visão elitista da liderança que precisa ser desmistificada.
Os líderes competentes são aqueles que têm em torno de si pessoas capazes de exercer a liderança quando necessário. Criam mecanismos, atitudes e posturas que estimulam o desenvolvimento do líder que existe dentro de cada um com quem convive. Formam, assim, outros líderes. Em vez do mítico líder carismático que serviu de modelo na era do comando, os líderes eficazes são aqueles capazes de arquitetar e implantar formas de organização que permitem o florescimento da liderança nos que o cercam. · Lideram 360 graus, em vez de apenas 90 graus.
O líder inspirador atua onde faz diferença. Não influencia somente quem está do lado "de dentro" numa empresa, escola, hospital. Exerce a liderança também "fora", para cima e para os lados. Numa empresa, sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços. Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam o padrão de qualidade e custo requerido para aumentar a competitividade de seu negócio. O líder 360 graus consegue liderar também para "cima". Significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas.
Surpreendem pelos resultados, em vez de fazer apenas o combinado. O líder do futuro não será aquele que apenas chega aonde anunciou que chegaria. Não bastará cumprir metas. Será aquele que fará mais do que o combinado, surpreenderá pelos resultados incomuns que obterá de pessoas comuns. Surpreende, superando sempre o esperado. Em vez de simplesmente dar ordens e cobrar rendimento, incentiva cada um a fazer o seu melhor, porque dá o melhor de si. Não espera acontecer. Cria as oportunidades. Estimula o senso de urgência, não deixa as coisas para amanhã. Não fica acumulando pendências nem vive cercado de pessoas acomodadas ou pessimistas.
O Líder Inspirador sabe compatibilizar as pressões da sobrevivência de curto prazo com as necessidades de longo prazo. O hoje com o amanhã. Cuida do presente enquanto cria o futuro. · Inspiram pelos valores, em vez de apenas pelo carisma. Inspirar pelos valores é a tarefa mais importante desses líderes. É a "cola" que une as outras forças do líder, a que dá sentido a tudo.Constrói um código de conduta junto com os membros dos grupos dos quais faz parte, em torno de valores que são explicitados, disseminados e praticados.
O Líder Inspirador cria um clima de ética, integridade, confiança, respeito pelo outro, transparência, aprendizado contínuo, inovação, proatividade, paixão, humildade, inteligência emocional. Cultiva a capacidade de servir clientes, fornecedores, comunidades, parceiros.
Esse líder educa pelo exemplo. Fala aos olhos, não apenas aos ouvidos. E você,? Quais desses pontos você já pratica e não se constituem em segredo para você ? Quais os que você precisa praticar mais? Temos de evitar de atuar no novo jogo da liderança usando a velha forma de pensar que nos leva sempre aos mesmos lugares. Temos de mudar o paradigma da liderança se de fato desejamos criar famílias mais felizes, empresas mais saudáveis e comunidades mais solidárias.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Currículo muito extenso dificulta obtenção de vaga

Se você acha que, para convencer um recrutador, é necessário um currículo gigantesco e ter as mais variadas experiências possíveis, tenha cuidado, isso não ajuda e pode prejudicar. Ter foco e ser conciso, bem como saber adaptar o currículo à vaga ofertada, são coisas muito importantes na busca por um espaço no mercado.
"O currículo, seja para uso na internet ou na versão impressa, deve ser elaborado de forma que o recrutador conheça o histórico, a formação e realizações do candidato", afirma o consultor Paulo Queija, diretor da MQS Consultoria e Treinamento Empresarial.
Segundo Queija, o currículo ainda é o primeiro documento visto pelo recrutador, que costuma analisar uma grande quantidade deles, para uma variedade de necessidades de vagas. Assim, é importante "ter os dados pessoais bem escritos e claros, destacados inicialmente os objetivos profissionais, habilidades que possui destinadas ao foco profissional, formação e experiência profissional, da atual para a mais antiga", afirma o consultor, lembrando que duas páginas são o tamanho ideal para um currículo.
A falta de foco do profissional pode atrapalhar o sucesso na conquista dos objetivos pretendidos. "É um pouco estranho, como já vi em diversos momentos, alguém descrever em seu currículo que procura colocação nas áreas de produção ou administrativa ou de vendas, quando buscamos alguém com história e bagagem numa direção específica", conta Queija.
Por outro lado, o consultor explica que se o candidato busca uma mudança de rumo profissional, deve deixar isso claro no currículo, mostrando como pode utilizar suas competências neste novo direcionamento.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Concurso de Frase

Foi lançado um concurso numa faculdade sobre a melhor frase referente ao seu curso. O vencedor ganharia uma verba para ajudar na formatura.

O pessoal de MEDICINA largou a seguinte frase:
"Ninguém conhece o corpo da mulher como nós".

Em seguida, o pessoal de DIREITO largou a seguinte frase:
"De que adianta conhecer o corpo, se só nós sabemos fazer direito?"

O pessoal de ADMINISTRAÇÃO não deixou para menos:
"Não adianta conhecer o corpo, fazer Direito se não souber Administrar o que tem!!"

O pessoal de Administração já estava quase ganhando, quando a Turma de AGRONOMIA apareceu com a seguinte frase:
"Uns conhecem bem, outros fazem direito, e alguns sabem administrar o que tem, mas plantar a mandioca como nós ninguém consegue!

Acha que terminou por aí?? Nem pensar... Daí veio o pessoal da PUBLICIDADE e largou esta:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar e plantar a mandioca se depois não puder contar para todo mundo?"

A ENGENHARIA:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, e poder contar para todo mundo, se não tiver energia e potência para fazer varias vezes?"

E a frase campeã ECONOMIA:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a mandioca, poder contar para todo mundo, ter energia e potência para fazer varias vezes se mulher gosta mesmo é de dinheiro???

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O futuro passa pela Administração


Se prestarmos atenção, poucas coisas são tão comuns em nosso dia a dia quanto o ato de administrar. Administramos quando calculamos despesas, pagamos contas ou poupamos dinheiro. Também administramos quando organizamos horários e adequamos nossas atividades à disponibilidade de tempo que temos. Os pais administram quando cuidam da casa e dos filhos. Os filhos administram a diversão, os estudos e os planos para o futuro. No trabalho, somos gerenciados e, ao mesmo tempo, gerenciamos a forma como cumprimos as tarefas que nos são designadas.
É verdade, também, que nem sempre (e nem todos) administramos bem tudo aquilo que nos compete. Afinal, se fosse assim, não existiriam os inadimplentes, os atrasados, os pais relapsos nem os filhos problemáticos. Mesmo assim, bem ou mal, todos os dias administramos. E é essa diferença entre a boa administração e a ruim que, na prática, determina se seguimos adiante ou paramos no tempo.
Em 2004, o Conselho Federal de Administração lançou uma campanha em homenagem ao Dia do Administrador cujo slogan era "O futuro da nação passa pela Administração". Na época, a profissão completava 39 anos no Brasil, com 1,2 milhão de bacharéis, 200 mil profissionais registrados nos CRAs e 500 mil estudantes em cerca de 1.500 Instituições de Ensino Superior.
Em mensagem à categoria naquele ano, o então presidente do CFA, Adm. Rui Otávio Bernardes de Andrade, ao mesmo tempo em que prestou sua homenagem, chamou atenção para alguns desafios que ainda precisavam ser superados. "As nossas preocupações são inúmeras, desde o combate ao exercício ilegal da profissão de Administrador até a necessidade urgentíssima da melhoria da qualidade do ensino superior de Administração", disse Andrade na época.
Hoje, a Administração completa 45 anos no país, ainda com alguns daqueles desafios a superar. O profissional, embora venha conquistando mais respeito a cada dia, continua enfrentando a falta de reconhecimento da sua importância, e os cursos – como a maioria no país, das mais diferentes áreas – necessitam de atualizações e melhorias, seja do ponto de vista curricular ou estrutural.
Mas as dificuldades não são (nem podem ser) barreiras. Diante delas, a responsabilidade dos Administradores e, principalmente, dos que passarão a ser em breve, se torna ainda maior e os desafios mais instigantes, porque poucas coisas são tão necessárias às sociedades quanto administrar. E, como já foi dito, sabermos a diferença entre a boa administração e a ruim é que vai determinar como será nosso futuro. Futuro que, saibamos, não pode ser pensado como algo distinto do presente. O amanhã fazemos hoje, o depois começa agora, com o trabalho de vocês, administradores. Parabéns!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Saiba o que diferencia as 20 empresas mais admiradas no mundo



Capacidade de atrair e reter talentos, liderança e gestão de desempenho qualificadas e boa estratégia e execução são alguns fatores que diferenciam as “20 empresas mais admiradas no mundo”.
A Fortune combinou a pesquisa a "Empresa Mais Admirada da América" (AMAC) com o estudo "Empresa Mais Admirada do Mundo" (WMAC) para gerar um único ranking global. No geral, foram pesquisadas 667 empresas de 33 países. As análises envolviam desde a capacidade de atrair e reter talentos até a eficácia na condução global dos negócios.
Com base nos resultados, a consultoria Hay Group focou os números em questões relacionadas ao engajamento dos profissionais para fazer uma pesquisa conduzida pela gerente de pesquisas organizacionais, Caroline Marcon. Observou-se que as mais admiradas definem engajamento de maneira clara, além de cobrarem resultados de seus gestores, executivos e profissionais do RH (Recursos Humanos).

As tops

Conheça as "20 empresas mais admiradas do mundo":


1º Apple
2º Google
3º Berkshire Hathaway
4º Johnson & Johnson
5º Amazon.com
6º Procter & Gamble
7º Toyota Motor
8º Goldman Sachs Group
9º Wal-Mart Stores
10º Coca-Cola
11º Microsoft
12º Southwest Airlines
13º FedEx
14º Mc Donald's
15º IBM
16º General Electric
17º 3M
18º JP Morgan Chase
19º Walt Disney
20º Cisco Systems
Fonte: Hay Group

Engajando com sucesso

Quando perguntado aos executivos qual a frequência com que eles compartilham as informações sobre níveis de engajamento dos profissionais, verificou-se com sobras a profundidade da questão.
Enquanto 33% dos executivos dos grupos de empresas não tão admiradas afirmavam informar os investidores sobre engajamento interno, esse número avançava para 45% quando se tratava de algum empresário das admiradas.
O mesmo processo de aviso sobre o engajamento interno acontece nas conversas com novas contratações - em 65% das empresas mais admiradas e em 56% das não tão admiradas - e nas com clientes atuais ou potenciais - 51% e 30%, respectivamente.
De acordo com a pesquisa, verificou-se que as empresas que investiram em engajamento reduziram, principalmente, o turnover e as reclamações em relação a salários justos e equitativos, além de criarem uma vantagem competitiva no mercado.

Recessão x frutos

A pesquisa analisou ainda o comportamento dessas empresas durante a recessão econômica. O que se viu foi uma tática nada conservadora frente ao período que causou "calafrios" entre os empresários de todo o mundo.
Ante as demais companhias globais, entre as ações das mais admiradas estavam: o baixo congelamento das contratações e dos salários, além do baixo número de demissões.
Registrou-se ainda que tais empresas estão saindo da recessão com um ambiente interno muito mais favorável do que quando entraram, com a promoção de altos níveis de engajamento dos funcionários, inovação e organização, somadas à otimização da produtividade.
Na comparação com dois anos atrás, essas companhias apresentaram consistentes taxas de engajamento dos funcionários. Houve mudanças quanto à lealdade dos funcionários, à organização, na facilidade de recrutar talentos para posições-chave e na frustração entre funcionários relacionada a condições de trabalho não condizentes com seu sucesso.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Preparação de alunos de escolas públicas é bem avaliada pela população

A preparação de alunos de instituições de ensino superior públicas para o mercado de trabalho é bem avaliada pela população.
Segundo pesquisa do CNI – Ibope, intitulada “Retratos da Sociedade Brasileira – Educação”, 30% dos brasileiros acreditam que um aluno que termina ensino superior em uma instituição pública está bem preparado para o mercado de trabalho. Outros 41% acham que estes profissionais estão razoavelmente preparados.
Estes percentuais aumentam dentre os usuários de escola pública: 31% acreditam que os formados em faculdades públicas estão bem preparados para o mercado de trabalho, enquanto que 43% acreditam que o preparo é razoável. Dentre os usuários de instituições privadas, os percentuais são de 29% e 41%, respectivamente.
No que diz respeito ao despreparo, 16% dos brasileiros acreditam que os estudantes de faculdades públicas são pouco preparados para o mercado de trabalho e 7% acreditam que eles são despreparados.

Ensino Médio

Já quando o assunto é o preparo de alunos saídos do ensino médio de escolas públicas, 43% dos brasileiros acreditam que estes estudantes estão razoavelmente preparados para o mercado de trabalho, percentual que é de 45% entre os usuários de escola pública e de 40% entre os de escolas particulares.
Neste caso, no geral, 26% dos entrevistados acham que os estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas estão pouco preparados para o mercado de trabalho; 14% acreditam que eles estão bem preparados e 13%, que estão despreparados para assumirem uma vaga no mercado de trabalho.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sem Noção

Uma empresa entendeu que estava na hora de mudar o estilo de gestão e
contratou um novo gerente geral. Este veio determinado a agitar as
bases e tornar a Empresa mais produtiva.

No primeiro dia, acompanhado dos principais assessores, fez uma
inspeção geral na empresa.

No armazém todos estavam trabalhando, mas um jovem estava encostado na
parede com as mãos no bolso.Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a
sua nova filosofia de trabalho, o novo gerente perguntou ao rapaz:

- Quanto é que você ganha por mês?
- Trezentos reais, porquê? - Respondeu o rapaz sem saber do que se tratava.

O administrador tirou os R$ 300,00 do bolso e os deu ao rapaz, dizendo:

- Aqui está o seu salário deste mês. Agora desapareça e não volte aqui
nunca Mais!

O rapaz guardou o dinheiro e saiu conforme as ordens recebidas.

O gerente então, enchendo o peito, pergunta ao grupo de operários:

- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?
- Sim senhor - responderam atônitos os operários.
- Veio entregar uma pizza e estava aguardando o troco.

Tem pessoas que desejam tanto MANDAR, que se esquecem de PENSAR.

(Luís Fernando Veríssimo)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

7 dicas para evitar gestos que revelam nervosismo e ansiedade na entrevista de emprego


Balançar as pernas, mexer os braços exageradamente, tamborilar os dedos, arregalar os olhos, passar as mãos nos cabelos, roer unhas são gestos que denunciam nervosismo e ansiedade e prejudicam sua performance em uma entrevista de emprego. Mais que isso, são sinais de insegurança e refletem, assim, sua condição emocional. Podem, por essa razão, eliminar o candidato em um processo seletivo.
“Ocorre, muitas vezes, de o candidato selecionado para vagas de emprego não ter tanto talento quanto o concorrente. O grande diferencial, nesse caso, é o quanto o entrevistador sente confiança ao conversar com ele”, explica o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.
“O esperado é que, mesmo diante da ansiedade, o candidato tenha autocontrole e equilíbrio. Caso isso não ocorra, será notado pela expressão corporal. Os gestos são reflexos do nosso estado emocional”, atesta Stefania Giannoni, consultora e headhunter especialista no desenvolvimento de pessoas.
Confira dicas dos consultores para evitar gestos inapropriados no cara a cara com o entrevistador:

1. Controle a respiração
A respiração profunda e suave massageia os órgãos e ativa o sistema circulatório dando a sensação de prazer e serenidade. Respiração curta e rápida, ao contrário, transmite medo, insegurança.

2. Ative uma imagem mental positiva
Este exercício é um recurso da neurociência que consiste em construir no cérebro a imagem de um fato que ainda está por acontecer. Dessa forma, antes da entrevista, o candidato já se imagina diante do selecionador e se submete às regras de etiqueta corporativa como se estivesse passando pela situação. É uma atividade de concentração, preparo. Diante do entrevistador a sensação será de déjà vú.

3. Antes de falar, ouça
Saiba o que o selecionador quer ouvir de você; responda ao que ele está perguntando. Na ânsia de falar o candidato pode transmitir conteúdos irrelevantes para o momento, afirmam consultores empresariais. O ideal é interagir com o entrevistador.

4. Seja empático
Quando assistimos a um filme em que o sofrimento da (s) personagem (ns) é constante emocionamo-nos. Isso ocorre porque a cena, mesmo fictícia, ativa em nosso cérebro as áreas responsáveis pela emoção. Cria-se uma empatia com as personalidades da tela. Na entrevista de emprego, do mesmo modo, perceba o movimento do entrevistador e acompanhe-o de forma parecida.

5. Olhe nos olhos do entrevistador
A sintonia com o olhar é fundamental; não desvie os olhos do entrevistador. Demonstre total atenção ao que ele diz. Faça-se presente.

6. Comunique-se adequadamente
A fala deve acompanhar o gestual e vice-versa. Fale de modo claro e ponderado. Tenha cautela: não queira passar o máximo de conteúdo em tempo inábil. Selecione as informações mais importantes. Transmita suas ideias de forma articulada.

7. Prepare-se para a entrevista
Simular uma entrevista de emprego com um parente ou amigo pode ser uma maneira eficaz de alcançar a excelência no contato com o selecionador. É importante conhecer ainda suas habilidades e competências e saber transmiti-las verbalmente.

Cuidado com a robotização
Preparo é fundamental, mas é preciso cautela para não deixar de ser você e encarnar um personagem, adverte a consultora Stefania Giannoni. Segundo ela, o candidato deve agir com naturalidade, ter postura firme e sentar-se adequadamente. “Alguns indícios como dilatação da pupila, suor e rubor das faces podem nos dar subsídios para saber se a pessoa está falando ou não a verdade. As pessoas não conseguem simular por muito tempo.”

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Empresas adolescentes: 15 falhas que as impedem de tornarem-se adultas


Algumas empresas são como adolescentes: ora comportam-se como crianças e ora já são cobradas como adultas. Ainda não têm identidade claramente definida. Normalmente são empresas com receita bruta que varia entre 50 milhões e um bilhão de reais. A faixa parece ser muito larga, mas na prática não é, especialmente para os propósitos deste texto. A pergunta é: quais são as principais falhas da gestão que as impedem de se consolidar como uma empresa adulta?

1 - Não implantam um sistema integrado de gestão. A maioria delas nem desconfia o que seja esta "fera".
2 - Continuam pagando muito mal seus gestores, hábito adquirido quando eram pequenas. Desta forma, não conseguem selecionar ou manter gente talentosa.
3 - Não sabem estruturar áreas de RH realmente eficazes. Não conseguem entender o papel de RH, não sabem diferenciar cargos-base de cargos-chave e amargam um estranho paradoxo em relação à rotatividade: ela é baixa para os medíocres (estes não saem e não são "saídos" da empresa) e é alta para os talentos.
4 - Não desenvolvem seus próprios gestores, como conseqüência natural da falha anterior. Buscam alguns "salvadores" na rua e, normalmente, obtêm maus resultados.
5 - Não procuram identificar em outras companhias as melhores práticas de gestão. Não sabem fazer benchmark. Admiram empresas de grande sucesso, mas não fazem esforços para entender o porquê deste sucesso.
6 - Têm programas tímidos de treinamento.
7 - Inexistem os programas de desenvolvimento gerencial. Às vezes, pagam "cursos soltos e baldios" para alguns empregados, cometendo dois erros grosseiros: treinam alguns e não treinam outros, esquecendo que a equipe precisa ter preparação homogênea (é como preparar fisicamente apenas alguns jogadores de um time de futebol e se esquecer dos outros) e não ligam para os detalhes do conteúdo programático escolhem treinamentos com base apenas no título do curso).
8 - Fazem eventos que despendem tempo e dinheiro para elaborar o planejamento estratégico, mas não têm método para garantir a execução e continuidade dos planos de ação.
9 - Implantam a ISO 9001 (e outras normas) apenas para obter o certificado, sem entender que estas normas são apenas listas de boas práticas em gestão. Não incorporam o que ganharam com a certificação na vida real.
10 - Não têm ou não dão importância para a auditoria interna.
11 - Vivem procurando novidades em gestão, mas não compreendem o básico. Quem não entende os fundamentos não consegue compreender a ambigüidade dos métodos e das ferramentas.
12 - Não conseguem entender o verdadeiro significado do PDCA (quanto mais praticá-lo!).
13 - Não cultivam os valores. Não entendem o papel que os valores podem representar na alavancagem de uma empresa. Tomam sustos frequentemente com o comportamento de seus empregados.
14 - Contratam várias consultorias desalinhadas, buscando a "bala de prata" para resolver seus problemas no curto prazo.
15 - Misturam inovação com confusão. Abrem "frentes" demais e perdem o foco. Contratam com intensidade diretores e presidentes "de fora" dos seus quadros. Não desenvolvem gestores, portanto não podem promovê-los e a cultura fica cada vez mais enfraquecida.

Por isto, a maioria morre no caminho da transição entre uma pequena e uma grande empresa.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O executivo estressado



Um alto executivo, estressado, foi ao psiquiatra.

O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:

- O Senhor precisa se afastar por duas semanas da sua atividade
profissional.

O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque
algumas atividades que o relaxem.

Então o nosso executivo procurou seguir as orientações...

Munido de vários livros, CDs e laptop, mas sem o celular, partiu para a
fazenda de um amigo.

Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros
e ouvido quase todos os CDs. Continuava inquieto.

Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a
ansiedade que ainda o dominava. Chamou o administrador da fazenda e pediu
para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de
esterco que havia acabado de chegar.

Disse ao nosso executivo:

- O Senhor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será
preparada para o cultivo.

O administrador pensou consigo: 'Ele deverá gastar uma semana com essa
tarefa'. Ledo engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha
distribuído o esterco por toda a área.

O administrador então lhe deu a seguinte tarefa: abater 500 galinhas cortando
suas cabeças com uma faca. Essa foi fácil; em menos de 3 horas já estavam
todas prontas para serem depenadas; pediu logo uma nova tarefa...

O administrador:

- Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr. vá ao laranjal levando
três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e
grandes.

No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o
dministrador se dirigiu ao laranjal.

Viu o nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios,
falando sozinho:

- Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena???

- Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média???

- Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???

Moral da história:

Espalhar m.... e cortar cabeças é fácil. Difícil é tomar decisões...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Procurando emprego? Cuidado com estrangeirismos e siglas nas entrevistas

Quem está procurando novas oportunidades no mercado de trabalho deve ter atenção especial com o uso de siglas e estrangeirismos - expressões ou colocações em línguas estrangeiras - na hora da entrevista.
Isso porque, segundo explica o vice-presidente da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev, o uso demasiado de tais termos pode passar uma impressão negativa para o recrutador.
“Geralmente, as pessoas utilizam tais termos para demonstrar conhecimento da área, ou mesmo que têm alguma vivência no exterior. Contudo, quem recorrer a tal recurso corre o risco de ser mal interpretado, ou mesmo de não ser entendido”, explica.
Dentre os problemas que a utilização exagerada de termos estrangeiros ou siglas pode gerar, o mais grave é a pessoa fazer uma colocação equivocada e demonstrar falta de domínio do assunto ou da área, o que em uma entrevista de emprego, por exemplo, pode eliminar um candidato.
Além disso, o interlocutor pode não entender o termo utilizado e a pessoa pode passar uma imagem de arrogância.
Os desconfortos que tal situação pode trazer não se restringem às entrevistas de emprego. Na empresa, alerta Entschev, os profissionais também devem usar com moderação siglas e expressões estrangeiras, evitando confusões e mal entendidos.
“Dentro da empresa, a utilização de tais termos potencializa o risco”, diz ele.
Assim, orienta, além de recorrer ao bom senso na hora de usar siglas e estrangeirismos, usando apenas aquilo que realmente sabe o significado e que tem certeza de que a outra pessoa irá entender, as pessoas devem procurar utilizar somente os termos já consagrados no setor.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Entrevista para emprego



O psicólogo dirige-se ao candidato e diz:
- Vou lhe aplicar o teste final para sua admissão!!!
- Ta...
Aí o psicólogo pergunta:
- Você está em uma estrada, bem escura e vê ao longe dois faróis emparelhados vindo em sua direção. O que você acha que é?
- Um carro!!! Diz o candidato.
- Um carro é muito vago. Que tipo de carro, uma BMW, um Audi, um Volkswagen?
- Não dá pra saber né? - Hum...,diz o psicólogo,que continua:
- Vou te fazer uma outra pergunta.Você está na mesma estrada escura e vê, só um farol vindo em sua direção, o que é?
- Uma moto, diz o candidato.
- Sim mais que tipo de moto, uma Yamaha,uma Honda,uma Suzuki?
- Sei lá, numa estrada escura, não dá pra saber (já meio nervoso).
- Hum...Aqui vai a última pergunta...Na mesma estrada escura você vê de novo só um farol, menor que o anterior você percebe que vem bem mais lento.O que é?
- Uma bicicleta.
- Sim mais que tipo de bicicleta, uma Caloi, uma Monark?
- Não sei.
- Você foi reprovado!!! Diz o psicólogo.
Aí o candidato dirige-se ao psicólogo e fala:
- Interessante esse teste!! Posso te fazer uma pergunta também?
- Claro que pode, Pergunte!!!
- O senhor está numa rua iluminada! Vê uma moça com maquiagem carregada, vestidinho vermelho bem curto, girando uma bolsinha, o que é?
- Ah!- diz o psicólogo - é uma prostituta!!
- Sim, mais quem? Sua irmã, sua mulher ou sua mãe?

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vai fazer entrevista de emprego? Atente às técnicas que elevam suas chances



Uma entrevista de emprego ou uma dinâmica em grupo deixam qualquer profissional inseguro, o que pode prejudicar o candidato e levá-lo a um desempenho não tão bom no processo seletivo. Mas como se dar bem nesta situação?
Para o diretor de Operações da Human Brasil, empresa de consultoria em Recursos Humanos, Fernando Montero da Costa, não existem fórmulas que garantam a vaga. Contudo, existem técnicas e habilidades que podem aumentar as chances de sucesso.
De acordo com ele, apesar de mudanças ocorrerem no mercado de trabalho, elas não alteram os elementos básicos que podem garantir o sucesso em um processo de seleção, como ter boa comunicação, conhecer a empresa, demonstrar interesse pela vaga e exibir uma postura correta.
“Uma comunicação deficiente, por exemplo, pode deteriorar a imagem, gerando falta de credibilidade e desconfiança”, disse Costa, por meio de nota. A diferença é que hoje os departamentos de Recursos Humanos intensificaram a análise dos candidatos e conseguem tirar informação até quando eles estão calados.

Olho no olho

Do sempre indicado olho no olho a um sorriso. Tudo passa pelo crivo do entrevistador. Costa ressalta que o tom de voz também pode se tornar uma ferramenta positiva para os candidatos. “Tom grave e suave, por exemplo, expressa segurança”, explicou. “A entonação deve ser variada e animada e o volume, adaptado ao número de entrevistadores”.
Para Costa, a velocidade da voz também diz muito sobre o candidato. Ele aconselha que ela seja mais lenta que em uma conversação normal, até para facilitar a pronúncia e a articulação. O especialista também cita a postura erguida e relaxada e o uso do sorriso como importantes ferramentas rumo ao sucesso.
Outras dicas podem reduzir as chances de o candidato errar na hora do processo. A primeira - e uma das mais importantes - é conhecer bem a empresa que oferece a vaga, o que significa ter informações sobre o setor de atuação, o departamento na qual se pleiteia a vaga e o entrevistador.
Outro ponto a ser levado em consideração é o motivo pelo qual se candidatou à vaga. Definir objetivos e traçar planos para curto, médio e longo prazos também podem ajudar.
Fazer perguntas demonstra interesse pela vaga. Embora pouco utilizada pelos candidatos, a chance de questionar o entrevistador pode elevar as chances de conseguir a vaga. Porém, cuidado, as perguntas devem ser inteligentes. Por isso, pense nelas antes da entrevista.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Profissional de Administração está entre os que tiveram maiores aumentos salariais

Um levantamento realizado pela Catho Online, empresa de currículos na internet, identificou os 20 cargos – e seus respectivos setores – que obtiveram os maiores aumentos salariais nos últimos quatro meses. De acordo com o estudo intitulado Pesquisa Salarial e de Benefícios as maiores altas foram obtidas por profissionais de Engenharia. Os jovens profissionais tiveram destaque nas áreas de Recursos Humanos e Comercial, nos cargos de analista júnior e trainee, respectivamente. A função de assistente em Administração/Setor Financeiro também aparece na lista.
O cargo de coordenador da área de Engenharia do Meio Ambiente, que teve o maior aumento entre as funções pesquisadas, registrou um aumento de 23,1%, segundo a Catho. O salário médio desse profissional, que em fevereiro era de R$ 6.152,57, passou para R$ 7.573, 79.
"Engenharia do Meio Ambiente aparecer em primeiro lugar, como a área de maior aumento salarial dos últimos meses, é reflexo do enorme crescimento deste tema dentro das empresas. E, de carona com esta preocupação, profissões e cursos - que há alguns anos não existiam - também começaram a aparecer, como a própria Engenharia do Meio Ambiente", diz Marco Soraggi, diretor da pesquisa.
Em segundo, terceiro e quarto lugares no ranking também aparece o cargo de coordenador, nas áreas de Engenharia de Obras, Engenharia Civil e Engenharia de Qualidade, respectivamente. O quinto colocado é o Técnico em Engenharia Mecatrônica.

Administração

O cargo de assistente, na área específica classificada como Administrativo/Financeiro, aparece em 17º lugar, com um aumento de 10% nos últimos quatro meses. O salário médio, que era de R$ 1177,50, passou para R$ 1295,35.
Outras áreas relacionadas ao mundo da Administração também aparecem no top 20 da pesquisa, como Vendas; Hiper/Supermercados – lojas; Recursos Humanos; Comercial e Planejamento Empresarial.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Férias



O Blog do Isma está saindo de férias e volta dia 16 de agosto com muitas novidades.

Abraços..

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pesquisadora do IBGE e o Mineiro



Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitio perdido no interior de Minas Gerais e o mineiro atende.
- Essa terra dá mandioca?
- Não, senhora. - responde o roceiro.
- Dá batata?
- Também não, senhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- De jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincando!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah! ... Se plantar é diferente..

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saiba como a decoração do ambiente interfere no seu trabalho

Quem nunca entrou em um ambiente e se sentiu tão confortável que nem teve vontade de ir embora? Essa sensação é propiciada quando a decoração se adapta aos objetivos daquele ambiente. Empresas que investem em garantir um ambiente harmonioso, contudo, não ganham apenas elogios, mas também em produtividade dos profissionais.
Para a diretora do Grupo Virtual Office, Mari Gradilone, a decoração do local de trabalho interfere – e muito – no rendimento dos profissionais. Da iluminação e cores da parede a objetivos dispostos na mesa. Dependendo da escolha, o profissional rende mais. “Existem cores e detalhes que praticamente convidam as pessoas a permanecer no ambiente”, afirma Mari.
Ela explica que, quanto mais “clean” o ambiente, mais quem está nele terá uma sensação de agradabilidade, contribuindo para uma melhor atuação do colaborador. “Cores claras, salas bem iluminadas e móveis confortáveis trazem tranquilidade e equilíbrio para o local”, acredita a especialista.
Já o contrário não é bem vindo nem para o profissional e menos ainda para a empresa. “Um ambiente frio e sem vida não é propício para a produtividade”, constata Mari. Para ela, esse tipo de ambiente tende a afastar também possíveis clientes e deixar os colaboradores mais irritados.

A decoração ideal

Como o local de trabalho revela muito sobre a empresa, a decoração dependerá também do segmento dela. Uma empresa de comunicação, como agências de publicidade e marketing, por exemplo, devem ter objetos e móveis coloridos e divertidos. “Para estimular a criatividade dos colaboradores”, conta Mari.
Já empresas que lidam mais com vendas e recebem constantemente clientes devem optar pelo ambiente mais limpo possível, apenas apostando em detalhes que reforcem a marca. “Quanto mais neutro e sóbrio, melhor, porque os clientes tendem a se sentir à vontade”, conta. Nesses casos, os profissionais tendem a ficar mais concentrados.
Independentemente do setor, contudo, a regra das cores da parede vale para todos. “Quanto mais claras, melhor”, aposta Mari. Aliada a uma boa iluminação, a especialista acredita que cores menos intensas contribuem para a sensação de tranquilidade, aliviando o estresse pelo qual muitos profissionais passam.
Por isso, as empresas devem apostar em cores em tons pastéis. “Verde, rosa e amarelo claros também são bem vindos”, diz Mari. “A claridade tira a irritabilidade do trabalho”. No piso, ela acredita que a madeira é ideal, pois também passa uma imagem de organização. Se existe uma cor proibida no ambiente de trabalho, é a preta. “Em objetos e móveis, não tem problema, desde que harmonizada com cores mais sóbrias. Na parede, nunca”, ressalta.
Com relação aos objetos, mesmo em ambientes nos quais os colaboradores devem ficar mais centrados, Mari considera que é preciso investir em quadros ou mesmo vaso de plantas. “Devem ser colocados em pontos estratégicos, para quebrar a monotonia de uma parede branca, por exemplo. Para fugir um pouco da rotina”.

Posicionamento

Não adianta ter um escritório com a decoração perfeita se o colaborador não estiver no lugar certo. Isso mesmo: até o posicionamento do profissional pode afetar a sua produtividade e a relação com os colegas.
Mari afirma que o ideal é manter todos o mais afastado possível da parede. “Se você coloca na parede, você afasta e isola. O ideal é colocar todo mundo no centro, em estações de trabalho com baias baixas, para a interação”, explica.
Em condições ideais, a especialista até recomenda uma área de lazer para os profissionais, onde a empresa pode investir em paredes coloridas, objetos divertidos, jogos e almofadas. “Essa área seria um coringa mesmo e ajuda muito o colaborador a lidar com sua rotina”, acrescenta.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sete dicas para conquistar um bom estágio e desenvolver a carreira

Veja sete dicas relatadas por especialistas para conquistar um bom estágio e desenvolver a carreira:

1. Seja conectado. Use as redes sociais ao seu favor. Atualize frequentemente seu perfil profissional para deixar claro quais são suas áreas de interesse, seus conhecimentos e até atividades extracurriculares como esporte, vida cultural e lazer.

2. Esteja antenado. Acompanhe os noticiários para desenvolver um espírito crítico em relação aos fatos. Quanto mais você souber, mais à vontade você estará para conversar e contribuir com seus chefes e colegas de trabalho.

3. Conheça e selecione a empresa onde você gostaria de trabalhar. Se ela vai te escolher, você precisa tomar essa decisão antes. É recomendado selecionar somente empresas com as quais você se identifica para se candidatar, ao invés de disparar currículo sem critérios de identificação.
4. Mantenha coerência na sua vida real e virtual. Mais cedo ou mais tarde, mentiras são descobertas. Não coloque no seu perfil qualidades que você não tem. Além de expor seu despreparo, as mentiras criam situações que você não pode resolver.

5. Fique preparado para aprender e colaborar. Um bom estágio abre muitas portas, especialmente quando você mostra que tem opinião, conhecimento e vontade de crescer na profissão. Quanto mais colaborativo for o estagiário, maiores serão as chances dele se tornar um ótimo funcionário.

6. Demonstre motivação. Criar um blog, uma comunidade ou mesmo um site com assuntos relacionados à sua carreira indica que você tem iniciativa, criatividade e está comprometido com o seu futuro contexto profissional.

7. Crie seu diferencial e deixe o mercado saber disso. Cursos de idiomas, de gestão e aprendizados voltados à área corporativa são sempre bem vistos pelos selecionadores de Recursos Humanos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que a aprovação do casamento gay tem a ver com o mundo corporativo?


Recentemente, a Argentina legalizou o casamento entre cidadãos do mesmo sexo, e passou a integrar o pequeno grupo de países (como Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica e Canadá) que têm a garantia expressa em suas constituições. Como já era de se esperar, a decisão não passou imune a críticas. Mas não há dúvidas de que a medida – aceita pela maioria da população dos lugares onde foi aprovada, na prática, tem representado mais que uma simples mudança na legislação. O reconhecimento legal à união entre homossexuais reflete a lenta construção de novos valores que, aos poucos, as sociedades estão aprendendo a cultivar.
O casamento gay ainda é um tabu, assim como várias outras questões foram ou continuam a ser. Mas, assim como o fim da segregação racial, por exemplo – que não eliminou, de vez, a discriminação do negro, o reconhecimento legal da diversidade demarca a transição entre dois momentos distintos, e vem eliminar barreiras que ainda resistem em diversos setores, inclusive, no mundo corporativo.
"Ainda caminhamos a passos lentos nesse sentido, mas em algumas empresas encontramos programas específicos que visam promover a diversidade. As grandes, sobretudo, tentam aumentar a participação feminina em seus quadros e evitar tanto a discriminação racial quanto em relação à orientação sexual dos profissionais", afirma Julio Sergio Cardozo, livre-docente da UERJ e consultor de empresas.
Para Cardozo, as companhias que conseguem enxergar a diversidade em suas equipes com respeito conseguem melhores resultados. De acordo com o consultor, diante do preconceito as "pessoas se ofendem, ficam desmotivados e produzem menos, porque querem ser reconhecidas e respeitadas por suas habilidades e não por sua orientação sexual".
Cardozo ressalta ainda que a discriminação "afeta a capacidade da empresa recrutar talentos, que, não necessariamente, são todos heterossexuais". Para o consultor, "o mais importante é ter pessoas com perfis e habilidades diferentes, que se completam. Não importa o sexo, nem a cor".
Preconceituoso, eu?
"O grande problema que ainda vejo é o preconceito velado que existe entre as pessoas", afirma Julio Sergio Cardozo. Segundo o consultor, ainda é comum, mesmo aquelas pessoas que dizem não praticar nenhum tipo discriminação, agirem de maneira desrespeitosa. "Quando há brincadeiras ou piadinhas de mau gosto é uma demonstração clara de que existe preconceito", afirma Cardozo.
Diversidade cultural
Em um mundo cada vez mais interligado, outro aspecto fundamental a ser observado dentro das empresas é o respeito às diferentes culturas. No entanto, segundo Cardozo, são poucas ainda as que estão atentas à questão. "Muitas, não se preocupam com a diversidade cultural. Uma pesquisa da Ernst & Young feita com 520 executivos de empresas globais revelou que apenas 5% de seus líderes atuam fora do país-sede. Se os executivos estivessem espalhados por diferentes pontos do mundo, teriam experiências distintas para compartilhar", afirma o consultor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como funciona o Mundo Corporativo...



Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

Já viu esse filme antes?

Bom trabalho a todas as formigas!!!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Jovem Consultor



Um jovem consultor estava saindo do escritório de uma famosa consultoria de logística, quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis, com um documento na mão.
- Por favor - diz o presidente - isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?
- Lógico! - responde o jovem consultor todo prestativo. Ele liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.
- Excelente! Muito obrigado - agradece o presidente - eu preciso só de uma cópia.